Durante a cerimônia do casamento de Persefone e Julinho,
Leilinha ficara inquieta e resolvera sair. Foi quando
encontrou uma mulher misteriosa que pediu que a levasse
à casa de Bandida.
No meio do trajeto, cansada pela viagem, a mulher parou
para descansar numa praça, junto com Leilinha, que estava
cada vez mais atraída pela senhora.
- Como é que te chamas minha pequena?
- Leila Juliana de Monte Cristo Lobo, mais
conhecida por Jujuba - Sorri e estende a mão, num
gesto tão espontâneo, que arranca gargalhadas da
mulher.
- Já desconfiava, mocinha. Que bom te encontrar.
Teu apelido é formidável. Não sabes quem sou?
- Diz a mulher, dando aquele sorriso de canto de boca que
Leilinha sabia que ja conhecia. E sorri, procurando nas
lembranças onde já pudera tê-la visto.
A mulher ajeita o decote, cruza as pernas e balança seu
salto vermelho. Era ela, nossa, como não havia percebido
antes? A mulher sorri, uma mecha de seu cabelo cai por
sobre o rosto e Leila se adianta em devolvê-la ao lugar,
pulando de braços abertos em cima da senhora. Dá um
abraço apertado e recebe afagos na cabeça.
- Olha, a casa da tia Dida é longe, porque é numa
fazenda. Vamos à casa do lago, que é minha e de
minha amiga Everlin, que dá pra senhora
descansar. A casa é simples, mas é ampla, nao
está mobiliada, mas a vista é ótima. O que a
senho.. você acha?
- Eu trouxe um presente para Perséfone,
queria deixar na casa da Bandida, mas se
é assim, vamos, querida.
Durante o caminho, Leila fica mais à vontade, com
os cabelos ao vento, o vestido desabotoado na cintura,
mais folgado, e com as sapatilhas na mão, descalça.
A mulher continua com seu caminhar, com sua pose e vai
ficando para trás na beira do lago. Leilinha nao resiste e
começa a correr, saltitando até que dá falta da senhora.
Ué, o que aconteceu? Ixe!! O vestido rasgou!! Não falei que o vestido era justo????
E ri-se do embaraço dela.
0 comentários:
Postar um comentário